quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Hoje é dia de Esquina no Pelô !

Hoje É Dia de Esquina no Pelô

No dia 11 de novembro, , entre as 19h30 e 21h00, as esquinas do Pelourinho, serão tomadas por 8 performances artísticas simultâneas, acompanhadas por ações de conscientização: este é o projeto Hoje É Dia deEsquina no Pelô, uma representação culturalmente rica de como é possível fazer uso do espaço público para o convívio saudável, prazeroso, útil e atuante dos cidadãos.. Com apoio cultural do Pelourinho Cultural / IPAC, a iniciativa vai transformar durante esta hora e meia a atmosfera do local, utilizando a arte como instrumento demobilização na busca conjunta por melhor qualidade de vida.

Na lista das atrações que participam deste verdadeiro presente a Salvador, estão diferentes linguagens dearte: o trabalho circense do grupo Malabares & Cia e muita música ao vivo, com Luizinho Assis, Julio Caldas, a dupla Dois em Um e as bandas Vendo 147, Barlavento, Pirigulino Babilake e o Clube de Patifes de Feira de Santana. As apresentações serão no chão, nas charmosas esquinas do Centro Histórico, em espaço delimitado apenas por iluminação especial. Tudo será absolutamente aberto ao público, para quem quiser prestigiar e participar. Então, é chegar, se encostar e ficar na dúvida de a qual show assistir.

O projeto Hoje é dia de Esquina no Pelô é uma extenção do Hoje é dia de Esquina ! Para Humanizar a Cidade, que aconteceu na Manoel Dias da Silva em 2009 e que tem como objetivo chamar a população para ver a cidade com outros olhos e motivar a comunidade soteropolitana a refletir a respeito da necessidade de haver uma atitude cidadã, consciente e crítica em relação às diversas maneiras de recuperar e conservar os espaços públicos como áreas de lazer, integração e produção cultural. Neste sentido, abre o olhar dos habitantes para as ruas, os outros, a paisagem urbana, tudo aquilo que muitas vezes passa despercebido no dia-a-dia de pressa e automatismo. Portanto, seu argumento é a reflexão para o desenvolvimento de uma cidadania responsável, participativa e fraterna. Mantendo a coerência de sua proposta, a potência sonora dos espetáculos será controlada, suficiente e limitada à extensão da esquina em que estarão sendo realizados, não impondo sua presença de forma autoritária.

O Hoje É Dia de Esquina! está diretamente ligada à ideia do Hoje É Noite de Rua, realizado no Rio deJaneiro, por iniciativa do espetáculo Bonitos e Paranóicos, do multiartista Freddy Ribeiro e da banda qinho e os caras(sic). Assim, consolida-se a intenção de integrar Salvador a um movimento que pretende tornar-se nacional, de re-humanização dos centros urbanos.

SERVIÇO

O quê: Hoje É Dia de Esquina no Pelô

Quem: 8 performances artísticas em apresentação simultânea:

1) Julio Caldas

2) Dois em Um

3) Luizinho Assis

4) Barlavento – Música

5) Vendo 147

6) Clube de Patifes ( Feira de Santana )

7) Malabares & Cia – Grupo de Circo

8) Pirigulino Babilake

Quando: 11/11/2010 (quinta-feira )

Horário: 19h30 às 21h00

Onde: Esquinas do Pelourinho

Gratuito, aberto ao público, livremente nas ruas da cidade


sábado, 21 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Carta Manifesto - Hoje é Dia de Esquina

É um movimento sem vínculos partidários. Não apoiamos a idéia de partes, partidos, exigimos íntegros e inteiros. Também não temos a intenção de exigir nada do Estado, seja na esfera municipal, estadual ou federal. O que almejamos é estabelecer um diálogo com a população da cidade no sentido de refletir sobre qualidade, bem estar, felicidade e prazer.

A tribuna é, e deve ser, livre para a manifestação e o debate daqueles que pensam a convivência entre comunidades e espaços como sendo uma via orgânica e, como tal, faz-se necessário o abandono de práticas individualistas de pequenos grupos que, bradando por uma teórica baianidade cultural, banalizam e privatizam espaços públicos, desrespeitando a verdadeira necessidade de socialização cultural para o qual estes espaços deveriam estar a serviço.

Não pretendemos aqui cair no utopismo de mudar o mundo, sabemos que os problemas sociais são extensos e profundos demais e passam, necessariamente, pela revisão do sentido de desenvolvimento para a qual estamos nos dirigindo. Esta é uma discussão que necessita ser travada, porém essa é uma esfera muito ampla e o que podemos fazer para nos inserir nesse processo é darmos o nosso pequeno passo. Para isto, basta que levantemos algumas questões básicas como: você acha bom e saudável ter de enfrentar escadas, calçadas, esquinas com um insuportável cheiro de urina humana? Você acha muito bom ver as praças públicas ocupadas de mesas e cadeiras do setor privado? Você adora pisar na areia da praia infectada por dejetos de alimentos e de excreções de bichos como ratos? Você acha maravilhoso estar em seu momento de lazer e reflexão e outro cidadão elevar o som do carro a uma altura infernal impondo-lhe
o seu, pessoal e intransferível, gosto musical?

São perguntas simples que os desafios do dia-a-dia não nos permitem parar e refletir. Eis então a razão de ser desta Carta Manifesto: temos de fazer e responder a estas questões, já não cabe nos omitirmos frente a essa situação, queremos poder ter de volta a possibilidade de reunir a turma na esquina ao fim de tarde. Queremos poder pensar em re-humanizar a cidade.

PARA HUMANIZAR A CIDADE:

1 - Oferecimento de transporte público coletivo de qualidade e por 24 horas/dia, para que, com essa medida, possa ser efetivamente posta em prática a, justíssima, política da “tolerância zero” em relação à bebida alcoólica, sem ser necessário aprisionar a população ao quarteirão de sua residência.

2 - A racional ocupação das praças e calçadões da cidade que foram, tomadas e privatizadas por bares e afins que, com raríssimas exceções, não cuidam da higiene local, deixando-a a cargo da prefeitura que, com os recursos públicos, tem de cuidar da limpeza produzida pela exploração comercial. Cremos poder haver uma ocupação mais harmoniosa entre a exploração comercial e o sentido público.

3 - Não há como varrer a areia da praia. Isso é incontestável, portanto é urgente se repensar as barracas nas areia da praia. Sabemos da importância desse serviço, porém é necessário e imperativo que se crie espaços que possam ser devidamente limpos e higienizados, para a venda de comidas e bebidas, preservando desta forma as areias e evitando a proliferação de problemas indesejáveis.

4 - Limpeza visual da cidade. De grande avanço foi a política da institucionalização dos grafites que, além de retirar da “marginalidade” boa parte dos artistas plásticos de rua, ainda criou um ambiente criativo e contemporâneo à cidade. Mas é necessário limitar a proliferação de placas de outdoor, realizando um estudo profundo sobre a limpeza visual da cidade.

5 - E a poluição sonora! Salvador é uma cidade que carece profundamente de uma reeducação auditiva, sabemos que não é exclusividade nossa, mas necessário se faz que nos posicionemos. Não é mais possível silenciar frente à imposição totalitária de motoristas e suas buzinas. Não cabe, em pleno século XXI, a circulação pela cidade de carros de som aos berros propagando de tudo. E, principalmente, não é mais possível tolerar a imposição de determinadas pessoas que instalam verdadeiros estúdios sonoros em seus automóveis e “estupram” os nossos tímpanos a qualquer hora e em qualquer lugar, com o que elas acham que o bairro deveria estar escutando.

6 – Pensar uma forma racional de relação entre o setor imobiliário e a necessidade de manutenção do arejamento e da preservação das belezas naturais da cidade.

Assim, com o propósito de diálogo, lançamos esta carta à comunidade de Salvador. A cidade pode e deve ser usada pela sua população, fixa e flutuante, como espaço de integração, lazer e fonte de renda. Tudo pode ser feito se for no intuito de valorizar o humano! É hora de retomarmos as ruas como fonte de opção e prazer. Venha! Convidamos todos para aproveitar o sempre fresco final de tarde da nossa cidade, reocupemos as esquinas para alegres e descontraídos encontros.

Salvador, 17 de novembro 2009.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

DJ BANDIDO E DENISSENA


DJ Bandido e Denissena, referências em suas áreas em Salvador, se unem para uma clássica performance de hip-hop com grafitagem. De formação popular, com forte relacionamento com comunidades carentes, DJ Bandido tem predileção por canções de feição mais espontânea. Seus sets tentam mostrar a simplicidade e o lúdico da música e do subúrbio, evitando rebuscamentos e apostando na relação artista-público. Ele já participou de projetos com artistas como Davi Moraes, Margareth Menezes, Cortejo Afro, BNegão, Diamba, Radiola, Dão, Arto Lindsay, BNegão, entre muitos outros. O artista plástico, ilustrador, escultor e grafiteiro Denissena costuma dizer que se considera um “operário cultural”. Autodidata, experimenta diversas linguagens e suportes, e sua atuação com o grafite pode ser vista por toda a cidade, de muros abandonados em bairros periféricos até vitrine de lojas. Desde 2005, integra o projeto Salvador Grafita, da Prefeitura de Salvador, que convocou um grupo de artistas para pintar espaços urbanos. Denis também dá aulas e já passou por diversas escolas; atualmente, é voluntário da ONG Projeto Cidadão.

Saiba mais: www.denissena.com

RONEI JORGE E OS LADRÕES DE BICICLETA

Quarteto formado por Ronei Jorge (voz e guitarra), Edson Rosa (guitarra e vocal), Sérgio Kopinski (baixo e vocal) e Maurício Pedrão (bateria), Ronei Jorge e Os Ladrões de Bicicleta são representantes da nova safra de artistas baianos que vêm ganhando destaque nacionalmente pela qualidade e originalidade do trabalho. O som da banda combina elementos da música popular brasileira (principalmente samba) ao rock, guardando preocupação poética e temática das letras, arranjos bem cuidados e melodias cativantes, em canções curtas e diretas de Ronei Jorge, que assina todas as composições da discografia (algumas delas, em parceria com Edson Rosa). Formado em 2003, o grupo lançou recentemente o segundo CD, Frascos Comprimidos Compressas, produzido por Pedro Sá, fruto de seleção em edital do programa Petrobras Cultural, com shows em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro e excelente repercussão de público e crítica em todo o país.

domingo, 15 de novembro de 2009

LUIZINHO ASSIS

Tecladista, compositor e arranjador, Luizinho Assis trabalhou com diversos artistas do cenário popular baiano, tais como Chiclete com Banana, Daniela Mercury, Luiz Caldas e Ricardo Chaves. Mas a sua atuação como artista-solo se faz principalmente na música instrumental. O trabalho próprio resulta num show alegre e variado, mas também intenso e instigante, em que a composição é um dos elementos mais fortes. Acompanhado por Guilhermo Migoya (bateria), Erick Firmino (contrabaixo), Jorge Solovera (guitarra) e Gabi Guedes (percussão), a apresentação mistura elementos de jazz, rock, blues, funk, músicas brasileira e baiana, e ainda revive sonoridades bastante peculiares à música dos anos 1970 e 1980.